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terça-feira, 26 de abril de 2011

Marionete



O tempo se esvai
De suas mãos ...

Desconhece
A medida de dar..

Com seus sentimentos no poço
Que ninguém pode alcançar..

Anda à margem do caminho...
Onde monstros não há para enfrentar...

Olhar perdido...
Em palavras vazias...

De todos..
Distante...

Narciso
Ferido ...

Diante de seu olhar
Altivo...

O seu sorriso amarelo
Reluz

Ao espelho,
Brilho de marfim

A enganar seus dias
Na vida que se esvai em vão

Seu esqueleto
De madeira

Fica no pó
Sorrindo no chão

Seu ohar de vidro ...
O mundo vê girar..

Enquanto fica
No mundo,
No mesmo lugar..

A parar ..

Sem as
Arestas
Consertar

Voa ...

Em suas asas tortas
A nenhum
Aprumar..

No palco...
A pequenos saltos ...

Ele..
Não sabe

Voar..

Nas ...
Asas ...

Do seu
Coração

Nem ...
Em si mesmo

Acreditar.

08 / 07 / 10
(Alice T.)
20:25 hs

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